Nem sempre a multidão estará certa!
14 e lhes disse: — Vocês me apresentaram este homem como sendo um agitador do povo. Mas, tendo-o interrogado na presença de vocês, nada verifiquei contra ele dos crimes de que vocês o acusam.
15 Nem mesmo Herodes, pois o mandou de volta para cá. Assim, é claro que ele não fez nada que mereça a pena de morte.
16 Portanto, após castigá-lo, ordenarei que seja solto.
17 [E ele era obrigado a soltar-lhes um detento por ocasião da festa.]
18 Toda a multidão, porém, gritava: — Fora com este! Solte-nos Barrabás!
19 Barrabás estava preso por causa de uma revolta na cidade e também por homicídio.
20 Pilatos, querendo soltar Jesus, falou outra vez ao povo.
21 Eles, porém, gritavam mais ainda: — Crucifique! Crucifique-o!
22 Então, pela terceira vez, Pilatos lhes perguntou: — Que mal fez este? De fato, não achei nada contra ele para condená-lo à morte. Portanto, depois de o castigar, mandarei soltá-lo.
23 Mas eles insistiam com grandes gritos, pedindo que fosse crucificado. E o clamor deles prevaleceu.
24 Então Pilatos decidiu atender-lhes o pedido.
25 Soltou aquele que estava encarcerado por causa da revolta e do homicídio, a quem eles pediam; e, quanto a Jesus, entregou-o à vontade deles.
(Lucas 23:14-25)
Nem sempre a multidão de pessoas estão certas, no caso do texto acima citado, vemos este exemplo real na narrativa de Lucas 23, embora temos a convicção que o cordeiro pascoal tinha que ser sacrificado em forma de remissão de pecados, entendemos que esse momento fora de total injustiça a um inocente, Jesus e Barrabás são os símbolos de um sendo inocente e o outro sendo um condenado com todas as provas que o próprio texto nos confirma, um não encontra-se absolutamente nada que o condenace a morte de cruz, o outro os crimes escancarados, ou seja, a multidão enfurecida estava completamente enganada afirmo no campo e contexto humano.
Certa vez ouvi alguém dizer:
"Se por um acaso você sair de uma localidade as pessoas irão sentir a sua falta ou soltarão fogos?"
Uma boa pergunta, dependendo do contexto!
Se o contexto for de pessoas maldosas, enganadas e escravas da carnalidade e do mal, sem temor a DEUS, sem respeito ao bem, contexto onde reina e prevalece as trevas, reina e prevalece vontades carnais, vontades pecaminosas, sem temor e tremor a DEUS, sem respeito ao bem e os princípios de DEUS, bom?!
Nesse contexto de perseguições maldades mil, pessoas sem princípios, sem escrúpulos, sem temor a DEUS, nesse contexto mesmo que uma cidade inteira, uma nação inteira assim prevaleça, uma multidão determine, bem?!
Devemos deixar que acabem com todos os fogos existentes, pois se você foi uma pessoa de moral e respeito, e temente a DEUS saia de "cabeça erguida" diante dos acusadores!
Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
(Salmos 1:1)
Nem sempre a multidão estará certa, nem sempre os conselhos de pessoas ímpias ou tolas devem ter toda razão, o texto de Mateus afirma:
"Porém, se alguém não vos receber, nem der ouvidos às vossas palavras, assim que sairdes daquela casa ou cidade, sacudi a poeira dos vossos pés."
(MT. 10:14)
J.C.D.
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