Carnaval 🎭!!!

Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem;

idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções

e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti: Aqueles que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus.
(Gálatas 5:19-21)

No carnaval, as pessoas além de fazerem coisas danosas, também revelam o pior de si, e o fruto disto, são atos descontrolados, sem nenhuma noção, onde todos os "bichos" de si se revelam!

SOBRE O CARNAVAL

O Carnaval Pagão começa quando Pisistráto oficializa o culto a Dioniso na Grécia, no século VII a.C. e termina quando a Igreja católica adota, oficialmente, o carnaval em 590 d.C.

A única diferença entre o carnaval da antiguidade para o moderno é que, no primeiro, as pessoas participavam das festas mais conscientes de que estavam adorando aos deuses (demônios).

O carnaval era uma prática religiosa ligada à fertilidade do solo. Era uma espécie de culto agrário em que os foliões comemoravam a boa colheita, o retorno da primavera e a benevolência dos deuses. No Egito, os rituais eram oferecidos ao deus Osíris, por ocasião do recuo das águas do rio Nilo. Na Grécia, Dionísio, deus do vinho e da loucura, era o centro de toda as homenagens, ao lado de Momo, deus da zombaria.

Em Roma, várias entidades mitológicas eram adoradas a começar por Júpiter, deus da orgia, até Saturno e Baco, que era o deus da agricultura. Durante estas celebrações, conhecidas como “Saturnais” os escravos eram soltos e as pessoas dançavam na rua. Homens e mulheres que dançavam nus e se deliciavam regados a vinho agradando ao deus Baco/Dionísio.

Na Roma antiga, o mais belo soldado era designado para representar o deus Momo no carnaval, ocasião em que era coroado rei.

Durante os três dias da festividade, o soldado era tratado como a mais alta autoridade local, sendo o anfitrião de toda a orgia. Encerrada as comemorações, o “Rei Momo” era sacrificado no altar de Saturno. Posteriormente, passou-se a escolher o homem mais obeso da cidade, para servir de símbolo da fartura, do excesso e da extravagância.

INCORPORAÇÃO PELA IGREJA CATÓLICA

No ano de 325 d/C no Concílio de Nicéia, o papa Silvestre I define o cálculo da data da Páscoa como sendo no primeiro domingo de lua cheia após o equinócio da primavera (data em que o dia e a noite têm a mesma duração) no hemisfério norte.

Definida esta data, o carnaval vai entrar no calendário cristão como sendo imediatamente anterior a quarta-feira de cinzas.

Pertencendo ao calendário cristão, oficialmente no ano de 590 d/C o carnaval deixa de ser uma festa de comemoração da abundância da colheita para ser uma festa chamada de “carnelevale” que quer dizer “adeus a carne” ou “ a carne nada vale”, e assim com essa nova roupagem o carnaval é visto pela igreja católica romana.

E mesmo sendo uma festa com princípios associados a adoração aos deuses pagãos e com fins de libertinagem, infelizmente hoje, milhões a celebram, como se fosse algo "Normal".

“ADÚLTEROS E ADÚLTERAS, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se INIMIGO de Deus.” (Tiago 4:4).

J.C.D.

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