A história do “guarda-chuva argentino” que salvou minha mãe do assaltante!
Conta-se esta história por minha mãe, acontecida de fato e de verdade nos tempos de sua faculdade onde
todos desta época sabiam muito bem que não era tão diferente a violência como às de hoje, lógico que alguma diferença pode haver principalmente no que diz
respeito aos atos de um bandido, antigamente um marginal quando cometia um
assalto levava tudo, porém permitiam que a vítima ficasse viva, mais hoje as
pessoas são completamente aterrorizadas e mortas pelos bandidos, eu mesmo fui
assaltado certa vez quando ia assistir um filme no antigo cinema Babilônia de
Campina Grande-PB, estava eu apesar de novo com o fruto do meu trabalho nos
bolsos,pois nesta época apesar de ser muito novo ainda criança iniciei trabalho
com estofado e toda semana recebia uma certa quantia,portanto, era sábado e dia
de filme estes que muitas vezes para quem era da minha época sabe que
aproveitávamos às promoções de filmes,pois não é como hoje que as pessoas já
não preocupam-se em ir ao cinema,me lembro que com amigos e primos aos domingos
tínhamos o hábito pela manhã de assistir duas seções que valia por apenas um
ingresso,saiamos às vezes mais de 13 horas da tarde mais era
mágico,principalmente quando se tratava de filmes de tubarão,ou mesmo de artes
marciais, era mágico mesmo na minha infância! Mais num dia tenebroso de sábado onde
os filmes eram de estilos como os de “Rambo” na década de 1980. Isso era uma
grande sensação, me lembro como hoje, cabelo penteados, perfume colocado roupa
e sapato da época, antes de tudo isso tinha combinado com amigo da mesma idade
que íamos juntos, ao descer aquela rua pertinho uma banca de revistas que a
febre das revistas em quadrinhos era às do “Konam o Bárbaro”, repentinamente de súbito um bandido
grande adulto e forte agarrou-me pelo pescoço e disse: “passa o dinheiro”! E não
tive outra opção entreguei o dinheiro, fora uma sensação muito ruim lembro-me
que como criança apenas chorei, e ficou a grande lição que onde estiver sempre
desconfio de quem esteja por perto!Mais o que isso tem haver com a história da
minha mãe? Essa foi inusitada mesmo, tinha ela ido como de costume para
faculdade e disso sei que tinha grande dedicação ao estudo, tinha minha mãe um
guarda-chuva argentino com cabo de madrepérola,quando reduzido para não ser
usado cabia na bolsa de estudante comum aos estudantes da época de
1976,quando saiu para ir para casa percebeu na saída da faculdade num lugar
escuro e cheio de matagal um bandido a espreita de uma vítima e seria claro
minha mãe, no entanto, continuou, pois para quem não sabe ninguém imaginava
nesta época o que seria celular, e como previsto o marginal a surpreendeu em
sua frente, e num momento de grande medo e encorajamento puxou de sua bolsa
naquele escuro o guarda-chuva argentino de cabo madrepérola, que parecia uma
arma de fogo tipo berêta,ao puxar e apontar o bandido não pensou duas vezes
correu de forma a desaparecer naquele matagal escuro,chegando em casa e
contando ao meu pai "in memória" hoje,narra minha mãe que riram juntos do fato
ocorrido,e que detalhe meu pai ria de colocar a mão na barriga.Sabemos que hoje
não é como antigamente, não devemos de forma alguma reagir a assaltos, pois hoje
em dia os bandidos já não tem compaixão do cidadão!
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